quinta-feira, 19 de junho de 2008

Posta Inaugural

Boas Caros Ouvintes,

Neste primeiro post, dou uma primeira introdução ao que vai ser este blog, e ao porquê de o criar.
Em primeiro lugar, eu sou uma pessoa reivindicativa, bem ao estilo da CGTP, e o nosso país está num estado tal que me senti no direito de protestar.
Este blog conterá reflexões minhas sobre tudo o que se passe na sociedade portuguesa, e por vezes na internacional. Se repararem no fundo do blog, ele é negro, o que não é de descurar, porque é assim que eu vejo o futuro próximo para Portugal.
Espero que depois desta posta venham muitas, e depois dessas ainda mais.
Despeço-me com um vídeo no mínimo, interessante:

8 comentários:

Anónimo disse...

é uma boa iniciativa da tua parte, ò figueiredo!

J.Poças disse...

atao barbi? cm e qisso vai?

Anónimo disse...

Não concordo contigo no ponto do "futuro para Portugal". Acho isso extremamente extremista.

Entenda-se uma coisa: Nós não vivemos mal em Portugal. Porque o próprio "mal" é de tal forma subjectivo que não deve ser aplicado como absoluto.

"Vivemos mal" em relação a quê? À França? À Noruega? À Rússia? À Arábia Saudita? À China?

A questão que se coloca, e a questão pela qual me preocupo é: Temos de viver MELHOR. Porque o "mal" não existe.

Temos é de ter uma sede de ver o que está mal e corrigir.

Daí a minha ideia contra o TGV. Além de achar que é um desperdício de uns quantos milhares de milhões de euros, acho que daqui a 20 anos já anda tudo com o Maglev, ainda 90% da população portuguesa não sentou o traseiro num TGV.

Além disso, o Maglev iria dar muitas oportunidades aos nossos milhares de recém-licenciados à procura de hipóteses de investigação. É algo que ainda está em desenvolvimento. O TGV pode ter as suas importâncias, mas CALMA. É preferível esperar 10 anos enquanto se desenvolve um comboio do futuro que nos vai pôr na vanguarda dos transportes de alta velocidade por terra (no caso do Maglev até é pelo ar, mas é junto à terra), além da investigação científica, claro.

Bom, terminada a divagação (afinal, é este o título do blog), peço desculpa pelos testamentos intermináveis que aqui deixei hoje, e retiro-me.

Espero que não tenha dito muita asneira. Eheh

Cumprimentos,
José Pedro Sousa

Pedro Barbieri disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro Barbieri disse...

Atenção, que eu nunca disse que vivíamos mal. Apeanas disse que via um futuro negro para Portugal (o que quer dizer que, na minha opinião vai ser díficil (não impossível, entenda-se) Melhorar a qualidade de vida dos portugueses. Se por algum motivo a nossa situação der uma volta de 130º (afinal não estamos assim tão mal), aí sim, melhorará. Nunca falei da qualidade de vida em qualquer outro país. É obvio que se eu for a ver quem toca melhor guitarra, eu ou um aluno de 1º grau, vou ficar muito contente porque sou muito bom, enquanto que se me comparar ao John Williams, ou ao Roland Dyens, ficava chateado porque ele é muito melhor do que eu. No entanto, a questão essencial é que eu vou ter um exame daqui a 3 semanas e não sou suficientemente bom para passar. Aí é que reside o problema dos portugueses e dos seus governantes: em vez de se auto-analisarem e, retrospectivamente, verem o que podem melhorar, preferm dizer que na Noruega é que é bom, e que na Finlândia é que a educação é boa.

OS testamentos são bem vindos...

Abraço,

Pedro Barbieri

Anónimo disse...

Não, a questão é que nós não vamos viver pior. Nós efectivamente temos um governo que está a melhorar em certos pontos, embora o faça somente para algumas pessoas (nomeadamente, os que têm dinheiro).

Portanto o futuro não é negro para Portugal. Muito pelo contrário, até pode ser excelente, para algumas pessoas, e aí reside o problema.

Voltando ao tema do TGV, comparemos o número de pessoas que sairia beneficiada com o TGV com o número de pessoas que sairia beneficiada com os milhares de escolas que se podiam criar com aqueles milhares de milhões de euros.

Sem dúvida que a qualidade de vida dessas pessoas melhorará. Mas efectivamente existe uns quantos milhões de portugueses que não tem dinheiro sequer para comprar uma viagem de Intercidades.

Por isso é que somos o país das desigualdades. Porque 18 mil euros de reforma é pouco para alguns, e para outros é uma vida inteira de trabalho.

Um grande abraço,
José Sousa

Pedro Barbieri disse...

E isso não é um futuro negro? Nos países do Médio-Oriente também encontras algumas pessoas para quem o futuro é próspero e cheio de sucessos. O problema é a desigualdade.
Na questão do TGV, estou plenamente de acordo contigo.

Anónimo disse...

É futuro negro para o povo, mas para os que têm dinheiro/fama/cunhas, é bastante bom.

Não podes dizer que Portugal tem um futuro negro. Tem um futuro negro de acordo com os teus ideais (que por acaso são os mesmos que os meus), mas para os ideais do Governo não...

Um grande abraço :)